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Polícia de São Paulo prende dois homens suspeitos de serem os maiores receptadores de autopeças do país

 

A quadrilha roubava até 30 carros por semana em SP e revendia as peças no mercado clandestino de quatro estados.


Foto/ Tv Globo 


A polícia de São Paulo prendeu homens suspeitos de serem os maiores receptadores de autopeças do país. O Jornal Hoje mostrou que a quadrilha roubava até 30 carros por semana em SP e revendia as peças no mercado clandestino de quatro estados.

Com uma ordem da Justiça, policiais civis entraram numa mansão, em um condomínio em Goiás. O morador procurado era Bruno Leonardo Moreira de Faria, que se apresenta como empresário, é apontado pela investigação como chefe da organização criminosa que movimenta autopeças roubadas pelo país.

O homem indicado como braço direito de Bruno também foi preso em Goiânia. De acordo com polícia, Lucas Garcia Leal é suspeito de coordenar a distribuição dos produtos roubados.

Segundo os policiais, a quadrilha era dividida em grupos. O primeiro era dos ladrões de carros e o segundo era dos mecânicos que desmanchavam os carros roubados. Quinze pessoas foram presas.

O esquema criminoso começou a ser descoberto em fevereiro, quando investigadores foram fiscalizar galpões em Suzano e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, que estavam cheios de autopeças. Um caminhão estava carregado com pacotes de peças de veículos roubados.

A investigação revelou ainda que depois de empacotadas, as peças ilegais eram levadas para Goiás, e em seguida, distribuída para lojas em Minas Gerais e no Pará.

“Empresa com sede no Rio de Janeiro que foi descoberta por nossa investigação. Até aqui foram feitos os bloqueios de mais de R$ 15 milhões desses suspeitos identificados e presos nessa operação”, diz o delegado Paul Henry Verduraz.

Nesta sexta-feira (23), policiais visitaram um endereço que deveria funcionar uma loja de autopeças. Segundo as investigações, nos primeiros quatro meses desse ano, a loja movimentou quase R$ 3 milhões. No local havia só uma casa. A suspeita é de que a empresa de fachada era usada para lavar dinheiro.

A advogada Jéssika Santos, que defende Bruno de Faria e Lucas Leal, disse que não vai se manifestar porque ainda não teve acesso ao teor das investigações. Ela disse ainda que os dois são inocentes e que isso será demonstrado com a apresentação de toda a documentação. Informações por G1 




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