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Outubro rosa : conheça a história de Maria Lenice ,que teve câncer de mama aos 31 anos

 

E para concientizar sobre a campanha do Outubro Rosa , o Blog do Fabio Moreti conversou com , Maria Lenice que teve câncer de mama aos 31 anos 



No mês de outubro inicia-se a campanha muito conhecida como Outubro Rosa. Criada no ano de 1990, nos Estados Unidos.


 O câncer de mama é o mais acometido em todo o mundo e Brasil, ficando atrás somente do câncer de pele. 


 A história de Lenice de luta contra o câncer começou no ano de 2015, quando seu filho mais novo estava com dois anos, como já havia um tempo que ela não amamentava mais, lógico já não tinha mais leite.


 Então seu seio direito começou a vazar um líquido esbranquiçado que no primeiro momento ela não chegou a dar tanta importância, porém alguns meses depois este líquido ficou muito transparente e foi ficando numa tonalidade meio laranja como se fosse um suco.



Lenice começou a fazer acompanhamento com clínico geral, e depois passou a ir em ginecologistas da região e acompanhar apenas com ultrassonografia da mama.


Ao perceber que o líquido passou de esbranquiçado para um tom amarelo e depois para uma cor escura, e por fim para um líquido preto que saia, foi coletado e enviado para biopsia, sendo que o resultado fora negativo para malignidade.



Resultado 

Então Leonice procurou outro médico que lhe pediu uma mamografia, e nela foi revelada o resultado, 

"o médico me disse que eu teria que tirar a metade da mama direita, fiquei sem chão". 


"Não estava concordando com aquilo, porém cheguei a marcar a cirurgia para retirar a metade da mama, mas meu coração ainda não aceitava aquela situação.


Então em contato com outro médico que me incentivou a buscar outra opinião em relação ao meu caso, fui pra Curitiba em outro especialista que após ver os resultados dos exames me disse que se tratava de uma lesão".


 Desta maneira, provavelmente teria que retirar um quadrante da mama para biópsia, porém este profissional me deixou mais segura, explicando todos os passos que seriam realizados e isto me deixou confiante que não seria nada de grave.


Fui tratada com humanidade isto fez a diferença, após esta consulta levei uma vida normal até ser marcada o procedimento no qual tiraria um quadrante da mama para biópsia".



Carreira profissional 

No ano de 2016 eu estava trabalhando e fazendo curso de socorrista, não tinha tempo de pensar se estava doente ou não, após o procedimento o médico havia dito a mim e a meu esposo que não precisávamos ir até Curitiba para nos dar o resultado da biópsia, ele enviaria por e-mail.


 No entanto em um dia ele nos ligou pedindo que fossemos até o consultório para nos dar o resultado, fui sem preocupação, mas quando nos falou que o resultado veio com margens comprometidas e que possivelmente eu teria que fazer de 15 a 30 seções de quimioterapia e rádio eu fiquei sem chão.


Meu sustentáculo naquele momento foi meu esposo que estava preparado para o pior. O médico também mencionou que se fizesse um segundo procedimento talvez não precisasse de fazer as quimioterapias.


Naquele momento nós não conseguiríamos realizar o segundo procedimento devido ao valor, pois eu estava fazendo particular.


Então retornamos para casa com uma carta do médico para encaminhar-me para a regional da nossa cidade para o acompanhamento e começar o tratamento".



Diagnóstico e início do tratamento 

Lenice foi diagnosticada com um carcinoma incito maligno. 

"Porém ao ser encaminhada para Arapongas, fui completamente humilhada pelo profissional, que me atendeu lá, ele disse que eu não tinha nada e que eu retornasse para o profissionalzinho que havia feito o primeiro procedimento.


Eu e meu esposo saímos super chateados, pois lá é um hospital de referência, sem saber o que fazer e o que pensar, voltamos para casa e em contato com uma alma muito gentil que aqui morava, me disse porque eu não entrava com residência de londrina, para realizar o tratamento lá.


Londrina, pra mim era difícil ficar indo para lá, mas assim fizemos, entrei com o endereço de meu irmão que tem residência lá, consegui a primeira consulta no postinho onde a médica que me atendeu, após ver meus exames.


A médica me pediu uma biópsia me encaminhou para o ICL, muitos vão conhecer como Hospital do câncer ou como Antônio Prudente, fui encaminhada diretamente para a oncologia onde o médico que me atendeu foi completamente diferente do que me atendeu em Arapongas. 


Este profissional me disse a mesma coisa que o médico de Curitiba que eu estava com um C.A sim e que faria sessões de quimioterapia e radioterapia, mas me encaminhou para o mastologista para me avaliar.


Após a avaliação o mastologista me aconselhou que retornássemos para Curitiba para realizar um segundo procedimento, pois ele não sabia o quanto mais teria que retirar da mama, mas relatamos a ele que não tínhamos condições financeiras para realizar tal ação.


 Então o médico deu um tempinho para pensarmos, e se fossemos era para comunicarmos a ele e o material que fosse retirado para realização de outra biópsia ele gostaríamos que trouxéssemos, para ser examinado no ICL também, voltamos para casa e pensativos no passo que daríamos.


 Compartilhei essa situação com as meninas que trabalhavam comigo, a nossa dificuldade financeira para a realização de tal procedimento, no entanto fui surpreendida, pois elas e mais pessoas da cidade que souberam da minha situação fizeram bingos onde arrecadaram o valor que eu precisava. 


Voltei para Curitiba realizei o segundo procedimento, mas infelizmente o resultado veio com comprometimento, as lâminas examinadas aqui em londrina também vieram com o mesmo resultado. 


Porém nunca desanimei, sempre busquei me ocupar para não pensar que estava doente, meu pensamento sempre foi: 'eu não estou doente'. Quando fui para consulta o médico me disse que não sabia o que fazer pois como ele não sabia a quantidade de material havia sido retirado, da mama não tinha ideia do quanto mais poderia tirar.


Neste momento eu disse que ele poderia retirar toda a mama se isto me mantivesse viva, e assim foi feito, marcamos a cirurgia para a retirada da mama. Resumindo, fiz dois procedimentos em 2016 e em 2017 fiz a mastectomia total com retirada, dos linfonodos da axila direita, apesar de C.A. ser maligno quando retirou a mama ele encontrava-se encapsulado, não precisei passar por Quimioterapia e nem Rádio.


Hoje continuo em acompanhamento mas posso dizer que em todos estes momentos difíceis tive e tenho o apoio da minha família, e de amigos que me apoiaram quando eu achava que não daria conta.



 O apoio familiar é muito importante, pois nestas lutas não combatemos sozinhos sempre há anjos para nos encorajar, apoiar e orar por nós. Eu agradeço primeiramente a Deus, aos amigos e familiares que ainda hoje estão comigo, pois só quem passa por isso para entender como é sofrido e doloroso este percurso.

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