A prisão ocorreu na noite de ontem, quarta-feira,8 de março na cidade de Ivaiporã.

Foto/ Polícia Militar 

Equipe ROTAM em patrulhamento com vistas a denúncias de tráfico de drogas na Travessa Alvorada, quando na rua lateral visualizou um vectra com um indivíduo em seu interior, sendo que este ao notar a presença da equipe policial abaixou-se tentando homiziar-se no interior do veículo, logo a equipe desconfiou que ele estava esperando alguém que fora na "boca de fumo" na travessa ao lado.

 Então diante da suspeição a equipe desembarcou e se aproximou da casa, momento em que foi visto um indivíduo saindo do local retro citado, o qual ao sair e dar de frente com a equipe apresentou excesso de nervosismo, quase parando seu caminhar e guardou algo em seu bolso.

 Diante da atitude, somadas a estar saindo de um local alvo de denúncias, fora realizada abordagem do indivíduo, onde foram localizadas, no bolso de sua calça, quatro pedras de crack embaladas em plástico transparente, foi dado voz de prisão e cientificado de seus direitos constitucionais, logo após ao ser questionado sobre o entorpecente, de pronto afirmou que havia acabado de adquirir na casa de onde saiu e pago a quantia de R$40,00 reais em duas cédulas de R$20,00. 

Diante do flagrante delito somado as fundadas razões objetivas que ocorria no local crime permanente de tráfico de drogas, foi deslocado até a casa, porém este que estava no quintal ao ver o policial aproximando-se, correu e colocou algo na boca, o mesmo foi abordado e recebeu voz de prisão, todavia, ele já havia engolido o invólucro.

 Feito busca pessoal foi localizado em seu bolso a quantia de R$90,00 reais em uma cédula de cinquenta reais e duas cédulas de vinte reais, o mesmo recusou atendimento médico, oferecido a ele devido a substância entorpecente engolida. No momento da prisão houve grande correria no interior da casa e também na residência da sogra do detido, que fica ao lado.

Foram abordadas já no quintal, a sua sogra e a sua convivente. Durante a abordagem foi possível ver uma pedra de crack na calçada do quintal da casa vizinha, droga esta que pesou 2,06 gramas, suficiente para fazer aproximadamente 16 pedras vendidas a R$10,00 reais cada. 

Diante do flagrante delito, a mesma recebeu voz de prisão e foi cientificada de seus direitos constitucionais, posteriormente questionada se haveria mais droga em sua casa, respondeu que não e autorizou as buscas, mesmo após ser informada que se mais objetos ilícitos fossem localizados, ela responderia criminalmente, autorizou a busca domiciliar por escrito em anexo. 

Diante do flagrante, da autorização e ainda do fato de que haviam fundadas razões objetivas para acreditar que existiam drogas escondidas na casa, haja vista que conforme denúncias anônimas, o mesmo escondia parte da droga na casa da sogra, e além disso, uma pedra de crack já havia sido localizada em seu quintal. 

Foram realizadas buscas na casa na presença da moradora e foram localizados valores em dinheiro em vários pontos da casa e sobre um guarda-roupa foi encontrado um invólucro em plástico transparente, idêntico ao plástico que embalava a droga apreendida com o primeiro abordado, contendo 9,95 gramas de crack, o suficiente para fazer aproximadamente 80 pedras iguais às encontradas com o abordado, geralmente vendidas a R$10,00 reais cada. 

Foram localizados R$3.526,00 reais em notas diversas na casa vizinha, a qual ao ser questionada afirmou que não possuía qualquer valor em espécie em sua casa, que seu dinheiro estava todo no banco. 

Na casa do masculino foi localizado e apreendido grande quantidade de dinheiro em espécie, totalizando R$4.919,00 reais em cédulas diversas, seis celulares e ainda a quantia de 83 sacos plásticos zip-lock, normalmente utilizados para embalar maconha ou cocaína. 

Diante dos fatos o mesmo e sua sogra foram encaminhados a 54ª delegacia juntamente com as drogas, dinheiro e celulares para as providências cabíveis. É valido ressaltar que o mesmo já foi preso pelo crime de tráfico de drogas, nos termos dos boletins n° 652036/2016 e 835796/2011 e está utilizando tornozeleira eletrônica. 

As reiteradas denúncias relatando tráfico no local, foram realizadas diretamente a equipe policial, bem como registradas junto ao serviço de inteligência. Foi necessário o uso de algemas nos dois masculinos devido ao fundado receio de fuga, para resguardar a integridade física dos policiais, de terceiros e até mesmo dos encaminhados, com fulcro na súmula 11 do STF. As equipes RPA de Ivaiporã prestaram apoio, as buscas nas mulheres envolvidas foram realizadas por policial feminina. 

O condutor do veículo vectra foi liberado, tendo em vista que nada de ilícito foi localizado com ele, o qual afirmou que estava apenas esperando seu irmão viciado em drogas. 

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