Após os sintomas progredirem para um quadro gravíssimo, o jovem foi diagnosticado com pneumonia e síndrome do choque tóxico.

Mathias Uribe, de 14 anos, está internado há dois meses e precisou amputar as extremidades (Foto: WSMV4/Reprodução)trendsbr

Os pais de Mathias Uribe, de 14 anos, que mora no condado de Sumner, no Tennessee (EUA), sabiam que algo estava errado quando os sintomas típicos de gripe do filho se tornaram quase mortais. Segundo a emissora local WSMV4, o menino foi levado às pressas para o hospital infantil Monroe Carrel Jr., em Vanderbilt, por Edgar e Catalina.

Após ser diagnosticado com pneumonia e síndrome do choque tóxico e sofrer uma parada cardíaca, o adolescente foi colocado em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), que bombeia sangue por todo o corpo. Ele está há dois meses internado.

“Esse fluxo de sangue não estava atingindo todas as suas extremidades, então eles tiveram de amputar as mãos e os pés”, conta o pai. A mãe completa: “Eu disse para os médicos: ‘por favor, não use a palavra amputação, vamos usar remover’”.

A médica Katie Boyle, que atua na UTI pediátrica e é chefe da equipe que cuida de Mathias Uribe, conta à WSMV4 que tentou salvar cada centímetro dos membros do garoto.

“É extremamente raro. Às vezes, quando você pega uma gripe, pode causar uma infecção bacteriana. Mas ainda assim, a maioria das crianças não fica tão ruim como Mathias”, diz a especialista.

Ela acrescenta que não havia nada que Edgar e Catalina pudessem fazer para evitar as amputações do filho. A médica sugere que os pais garantam que seus filhos tomem vacinas contra a gripe e monitorem os filhos quando estiverem doentes, para ver se apresentam febre alta, dificuldade para ingerir líquidos ou se recusam a acordar quando estão dormindo.

Depois de quase uma dúzia de cirurgias, a equipe médica de Uribe disse aos pais do menino que ele ainda precisará fazer mais alguns procedimentos.

De acordo com a emissora, Edgar e Catalina esperam que, quando o filho sair do hospital, esteja próximo de pular e correr, mesmo que seja com o uso de próteses. A expectativa é que ele fique no hospital infantil Monroe Carrel Jr. por mais um mês.

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